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Quando adotamos um animal, temos que ter em mente que eles, como nós, precisam de um tempo de adaptação; são necessários muita paciência e amor, aqui vamos dar algumas dicas importantes.
– Deixe a casa acolhedora com caminhas e brinquedos, compre bebedouros e comedouros adequados à altura do cão.
– Se o animal ficar no quintal, é necessário uma casinha em lugar abrigado do sol, chuva e vento. Lembre de colocar cobertor, principalmente no inverno. Mantenha o local sempre limpo.
– Paciência! Animais requerem paciência, eles têm um momento de aprendizado e de adaptação, precisam de carinho e dedicação.
– Animais que vivem em CCZs, abrigos ou ONGs têm uma rotina que será alterada e por isso o tempo de adaptação é muito importante. Alguns comportamentos podem melhorar ou alterar, pois ter um lar responsável e amoroso faz uma diferença fundamental na vida do animal.
– Nunca grite ou bata no animal, você pode educar o seu animalzinho dando recompensas tais como petiscos, brinquedos ou carinho, e sempre ser coerente. Existem profissionais que você pode contratar para educar o seu animalzinho.
– Se você tem outro animal, os dois devem ser tratados da mesma forma.
– Nunca deixe o animal acorrentado!
– Animais não devem ser adotados para guarda.
– Alimentação de qualidade: Premium ou Super Premium. Não compre ração de qualidade inferior, principalmente as coloridas, elas possuem corantes que com o tempo fazem mal aos animais. Alimentação saudável evita problemas futuros. Limite a “comida das pessoas”, pois pode resultar em desequilíbrios de vitaminas e minerais, problemas nos ossos e dentes e pode causar hábitos alimentares muito exigentes, além de obesidade.
– Água limpa e fresca deve estar disponível o tempo todo. Comedouros e bebedouros devem ser lavados todos os dias.
– É uma boa ideia elaborar um cronograma de quem da família ajudará no cuidado do seu novo cão, inclua passear, brincar, alimentar e cuidar.
– Crianças sempre devem ser supervisionadas por adultos, evitando acidentes e traumas para os dois. Ensine-os a respeitar o corpo, as zonas de segurança e os pertences do seu cão. Supervisione sempre as interações para que você possa guiar seu filho enquanto ele aprende a se comunicar e a brincar com seu cão de forma adequada. Crianças que aprendem a respeitar os animais se tornam adultos mais conscientes e respeitam a natureza.
– Escove diariamente o cão e sempre que precisar dê banhos em casa ou em petshop de sua confiança, dependendo do cão, pode ser tosado, principalmente no verão. Deixe em dia o antipulgas contra pulgas e carrapatos.
– Leve o animal ao veterinário anualmente, deixe as vacinas e vermífugos em dia e procure assistência veterinária sempre que necessário.
– Os animais sempre devem usar uma coleira com a plaquinha de identificação contendo RGA e o telefone do tutor.
– Verifique se as plantas dentro e fora de sua casa não são venenosas para animais de estimação.
– Todos os cães precisam de exercícios todos os dias, para gastar energia, queimar calorias, estimular suas mentes e permanecer saudáveis. As necessidades individuais de exercício variam de acordo com a raça ou mistura de raças, sexo, idade, nível de saúde ou o nível de energia. O exercício também tende a ajudar os cães a evitar o tédio, o que pode levar a comportamentos destrutivos. Diversão e jogos supervisionados irão satisfazer muitos dos desejos instintivos do seu animal de estimação de cavar, reunir, mastigar, recuperar e perseguir. Os passeios devem ser feitos em horários agradáveis. No verão, nunca passeie com o animal em horários com muito sol.
– Alguns animais que não convivem com outros cães necessitam fazer o passeio de focinheira, a regra também serve para algumas raças específicas (consulte as regras do seu município).
– Sempre recolha as fezes do seu animal e jogue no lixo.
– Tele janelas e varandas de casas e apartamentos. Elimine possíveis rotas de fuga, vede portões com espaço para que o animal não passe.
– Fique sempre atento para que o seu animal não fuja, principalmente em época de festas; redobre a atenção ou faça a opção de deixar o animal em um lugar seguro e isolado.
– Vai viajar? Existem várias alternativas, há locais pet friendly (cães e gatos são bem-vindos e podem permanecer no local); se não puder levar o animal, contate alguém de confiança que possa ficar com ele ou que possa passar na sua casa para alimentar, colocar água e passear todos os dias. Existem vários serviços e profissionais, entre eles os hoteizinhos, pet sitters. Antes de escolher qualquer uma dessas opções, sempre pegue referência.
– Para carregar um filhote ou cachorro pequeno, coloque uma mão sob o peito do cachorro, com o antebraço ou a outra mão apoiando as patas traseiras e a garupa. Nunca tente levantar ou agarrar seu filhote ou cachorro pequeno pelas pernas dianteiras, cauda ou nuca. Se você precisar levantar um cachorro grande, levante-o por baixo, apoiando o peito com um braço e a extremidade traseira com o outro.
Além das dicas acima, os filhotes:
– Precisam aprender onde fazer xixi e cocô, então tenha à mão jornal ou tapete higiênico e produtos de limpeza
– Podem roer móveis, cavar jardim; nunca bata ou grite. Compre brinquedos para que eles possam morder.
– Têm muita energia para gastar, portanto esteja preparado. Caso você não tenha tanta energia, faça a opção por um cão adulto.
– Necessitam de muita brincadeira, para gastar energia; caso o animal vá ficar sozinho em casa, deixe brinquedos, principalmente brinquedos que deixem o cão ativo, por exemplo brinquedos com petiscos. Quando voltar para casa, passe o maior tempo possível com ele. Hotelzinho para que os cães possam passar o dia, podem ser uma boa pedida.
– São curiosos, então deve-se esconder a fiação, telar janelas e sacadas, não deixar meias e sapatos espalhados pela casa.
– No início, eles choram, então planeje a adoção para um período em que você possa estar mais tempo em casa, para que a adaptação seja mais tranquila.
– Alguns animais são mais tímidos ou medrosos, respeite o tempo do animal. Use sempre técnicas positivas, nunca grite ou agrida um animal.
– Animais adultos, sem raça definida, grandes e pretos são os menos notados nos canis, ou seja as chances desse animal ser adotado são mínimas. Os animais já sofreram muito, porque foram abandonados, moraram nas ruas ou sofreram maus-tratos, por isso esses animais merecem um lar amoroso e muito responsável.
– Animais adultos aprendem mais rápido.
– O cão adulto pode se adaptar de forma mais fácil à rotina de uma família, são mais atenciosos e mais agradecidos.
– Alguns animais são mais tímidos ou medrosos, respeite o tempo do animal. Use sempre técnicas positivas, nunca grite ou agrida um animal. Não se esqueça que em CCZs, ONG e abrigos, a vida é bem mais agitada, existem outros animais, o espaço é menor, geralmente o fluxo de pessoas é maior, o animal vai levar um tempinho para se adaptar com a nova realidade.
– Cada animal tem a sua personalidade, alguns não gostam de colo, outros não gostam de serem agarrados ou não gostam de outros animais, os veterinários e funcionários passam todas as orientações para os tutores, e com o tempo, essas características podem mudar ou não, sempre respeite o animal. Não force uma situação.
– A probabilidade de encontrar a casa destruída, comportamento típico de filhotes, é menor, mas sempre vale a regra de deixar alguns brinquedos para o animal.
– Antes e depois do trabalho, faça um passeio com seu cão respeitando as características do animal.
– É possível conhecer melhor a personalidade. No geral, costumam ser mais calmos, pois já passaram da fase de descobertas e excessos de brincadeiras.
Cães idosos, deficientes ou com alguma doença são os que mais precisam de adoção. Geralmente eles estão nos canis há anos, foram abandonados já velhinhos ou doentes. A adoção de idosos também necessita de reflexão, alguns precisam de cuidados médicos diários, remédios, visitas mais frequentes ao veterinário e exames e a alimentação deve ser de acordo com a idade. Eles precisam de muito carinho e atenção.
Muitas pessoas têm receio de adotar animais nessas condições, temendo que eles terão pouco tempo de vida e que o sofrimento da perda para a família será uma dor muito grande, quase insuportável. A dor será sentida, mas haverá a certeza de que em seus últimos dias, meses ou anos de vida, esse animal foi amado e cuidado. CCZs, abrigos, ONGs devem ser local de passagem. Não existe nada melhor do que ter um lar e uma família. Esses animais darão muitas alegrias, pode ser que por um tempo curto, mas o que importa é a qualidade e não a quantidade. Esses cães têm um coração enorme e muito a nos ensinar.
– O lar deve ser seguro e sem rotas de fuga, isso vale para apartamentos e casas. Janelas e varandas devem ser teladas, janelas basculantes com limitador. Em casas, o portão de acesso à rua também deve ser telado, quintais não podem dar acesso ao telhado e muros devem ter no mínimo 2,50m, casso contrário, equipe seu quintal com alambrados ou telas.
– Existem muitos relatos de gatos que caem de janelas e sacadas, gatos não têm sete vidas! Os lares devem ser seguros contra fugas, animais que dão as tradicionais voltinhas, mesmo castrados, podem brigar, pegar doenças, serem atropelados, envenenados, sofrer maus-tratos e vivem muito menos.
– Deixe a casa acolhedora com caminhas, brinquedos, arranhadores, prateleiras. Compre bebedouros e comedouros apropriados para gatos.
– Verifique se as plantas dentro e fora de sua casa não são venenosas para animais de estimação.
– Paciência! Animais requerem paciência, eles têm um momento de aprendizado e de adaptação, precisam de carinho e dedicação. Muitas vezes, os gatinhos chegam no novo lar e ficam escondidos, isso é natural, faz parte da adaptação.
– Animais que vivem em CCZs, abrigos ou ONGs têm uma rotina que será alterada e por isso o tempo é muito importante. Cada animal tem a sua personalidade, alguns não gostam de colo, outros não gostam de serem agarrados ou não gostam de outros animais, os veterinários e funcionários passam todas as orientações para os tutores, e com o tempo essas características podem mudar ou não, sempre respeite o animal.
– Elabore um cronograma de quem da família ajudará no cuidado do seu novo gato, incluindo brincar, alimentar e cuidar.
– Nunca grite ou bata no animal, você pode educar o seu animalzinho dando recompensas tais como petiscos, brinquedos ou carinho, e sempre ser coerente.
– Os gatos sempre devem usar uma coleira elástica e com uma plaquinha de identificação contendo RGA e o telefone do tutor.
– Alimentação de qualidade: Premium ou Super Premium, não compre ração de qualidade inferior, principalmente as coloridas, elas possuem corantes que com o tempo fazem mal aos animais. Uma alimentação saudável evita problemas futuros. Você também deve complementar a alimentação com comida úmida (os famosos sachês).
– Água limpa e fresca deve estar disponível o tempo todo. Deixe mais de um pote de água espalhado pela casa, você também pode investir em uma fonte, gatos amam beber água em movimento. Lave comedouros e bebedouros todos os dias.
– A caixa de areia deve estar sempre limpa e, caso o seu gato não esteja aceitando a caixa, tente trocar o tipo de areia. Nunca coloque a caixinha de areia perto da comida e da água. Você deve disponibilizar uma caixa de areia por gato mais uma extra.
– Crianças sempre devem ser supervisionadas por adultos, evitando acidentes e traumas para os dois. Ensine-os a respeitar o corpo, as zonas de segurança e os pertences do seu gato. Supervisione sempre as interações para que você possa guiar seu filho enquanto ele aprende a se comunicar e a brincar com seu gato de forma adequada. Crianças que aprendem a respeitar os animais se tornam adultos mais conscientes e respeitam a natureza.
– Escove diariamente o gato, mantenha o antipulgas sempre em dia.
– Leve seu gato ao veterinário anualmente, deixe as vacinas e vermífugos em dia, busque assistência veterinária sempre que necessário.
– Gatos também precisam de exercícios para manter a forma física e a atividade mental, eles adoram varinhas e lasers.
– Vai viajar? Existem várias alternativas, há locais pet friendly (cães e gatos são bem-vindos e podem permanecer no local); se não puder levar o animal, contate alguém de confiança que possa ficar com ele ou que possa passar na sua casa para alimentar, colocar água e brincar todos os dias. Existem vários serviços e profissionais, entre eles os hoteizinhos, pet sitters. Antes de escolher qualquer uma dessas opções, sempre pegue referência.
Além das regras acima, é importante observar que:
– Caso você tenha outro(s) gato(s) ou animal, você deverá fazer a interação aos poucos.
– Filhotes são curiosos, então deve-se esconder a fiação, telar janelas e sacadas, não deixar meias, linhas, objetos pequenos e sapatos espalhados pela casa, evitando acidentes por ingestão de corpo estranho.
– Dê ração para filhotes indicada para a idade do animal, ela deve ser de qualidade premium ou super premium.
– Gatos precisam de, no mínimo, dois pontos de água, invista em um bebedouro fonte, gatos amam beber água em movimento. A comida deve ficar em local separado.
– A caixa de areia deve estar sempre limpa e, caso o seu gato não esteja aceitando a caixa, tente trocar o tipo de areia. Nunca coloque a caixinha de areia perto da comida e da água. Deve-se disponibilizar uma caixa de areia por gato mais uma extra.
– O aprendizado é mais rápido.
– Instalar prateleiras espalhadas pela parede, fazendo um caminho, é uma diversão só. Não esqueça dos arranhadores e brinquedos.
– É importante esconder a fiação mesmo para gatos adultos. O apartamento ou casa devem ter varandas e janelas teladas ser totalmente telado – não acredite que o gato não cai – existem vários relatos de gatos que caíram de janelas e morreram.
– As casas devem ser seguras e à prova de fugas, gatos que vivem soltos podem morrer atropelados, envenenados, brigar ou pegar doenças. Gatos devem ficar dentro de casa.
– Alguns animais são mais tímidos ou medrosos, respeite o tempo do animal. Use sempre técnicas positivas, nunca grite ou agrida um animal. Não se esqueça que, em CCZs, ONG e abrigos, a vida é bem mais agitada, existem outros animais, o espaço é menor, geralmente o fluxo de pessoas é maior, o animal vai levar um tempinho para se adaptar a nova realidade.
Gatos idosos, deficientes ou com alguma doença são os que mais precisam de adoção. Geralmente eles estão nos gatis há anos, muitas vezes foram abandonados já velhinhos ou doentes. A adoção de idosos também necessita de reflexão, alguns precisam de cuidados médicos diários, remédios, visitas frequentes ao veterinário e exames. A alimentação deve ser de acordo com a idade. Esses animais precisam de muito carinho e atenção.
Muitas pessoas têm medo ou receio de adotar animais nessas condições, temendo que eles terão pouco tempo de vida e que o sofrimento da perda para a família será uma dor muito grande, quase insuportável. A dor será sentida, mas haverá a certeza de que em seus últimos, dias, meses ou anos de vida, esse animal foi amado e cuidado. CCZs, abrigos, ONGs
FIV é um vírus, considerado a AIDS (imunodefiência) felina, que afeta o sistema imunológico, não há cura, deixando o gato vulnerável à doenças mais graves e até às mais simples, portanto é necessário cuidar da saúde do animal de forma preventiva. O vírus é transmissível apenas entre gatos (não infecta cães e nem humanos), por mordidas, de mãe para filhote, pela placenta, pela amamentação ou durante a atividade sexual. Gatos com FIV+ podem viver com qualidade. É aconselhável que um gato FIV + seja adotado para ser filho único ou para viver em um lar onde há outros gatos FIV +.
A esporotricose é uma micose que causa feridas profundas na pele e que são de difícil cicatrização. A doença é causada pelo fungo Sporothrix sppi e acomete animais e humanos.
Se você adotou um gato na COSAP que já teve esporotricose, é necessário levar o animal a cada 6 meses na COSAP para avaliação e coleta de material para cultura de fungos. Caso a micose reapareça, a COSAP fornece todo o tratamento. Todo esse cuidado porque é uma doença que precisa ser controlada, pois pode reocorrer principalmente se o tutor não seguir o que foi recomendado. Vários gatinhos que já foram adotados e não apresentaram mais nenhuma sintoma e vivem felizes com suas famílias.